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Em 2022, segurança de dados dos clientes será prioridade nas empresas de ponta

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Assessoria de Comunicação PCA

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Escritório especializado em atendimento a pessoas jurídicas mostra o quanto a nova lgdp vai ditar normas de relacionamento cliente x empresa

O Banco Central do Brasil (BC) informou, no último dia 21 de janeiro o vazamento de dados de 160,1 mil chaves da ferramenta PIX de clientes da Acesso Soluções de Pagamento. Foi o primeiro vazamento de informações pessoais de clientes de 2022, caso semelhante ao que ocorreu em setembro de 2021, quando vazaram dados de 395 mil chaves de PIX de clientes do Banco do Estado de Sergipe (Banese).

Nos dois casos, as empresas e o próprio BC afirmaram que os dados cadastrais divulgados não “afetam a movimentação de dinheiro”. Porém, a situação incomoda uma vez que informações pessoais como RG, CPF, dados de cartão de crédito e até fotos foram parar num grande arquivo que estava sendo vendido em fóruns abertos de venda. No caso de 2021, a lista com os dados de 220 milhões de pessoas, chegou a ser oferecido por US$ 300 (cerca de R$ 1.600, hoje). 

Especializado em empresas prestadoras de serviço fixo a clientes, como planos de saúde e hospitais, por exemplo, a Pedro Câmara Sociedade de Advogados (PCA) alerta que o avanço tecnológico dos golpes aplicados pelos cibercriminosos exige, em 2022, investimentos prioritários na área de segurança. Item que deve aparecer como prioritário entre as empresas que não querem cair na fama de inseguras.

“As pessoas não querem colocar seus dados em locais que elas considerem inseguros, porque, hoje em dia, os dados valem muito. Então, as empresas precisam iniciar os seus procedimentos de responsabilidade com seus dados e segurança da informação. Porque esses serão os dois pilares principais das empresas do futuro”, afirma Lucas Nobre, integrante da equipe de advogados da PCA.

Perspectivas para 2022

Uma pesquisa da Kaspersky, referência internacional na área de segurança cibernética, mostra que 2022 começa com a perspectiva certa de que os programas usados pelos criminosos para levar a vítima a cair nas fraudes estarão cada vez mais evoluídos. E essas ferramentas letais ao bolso das pessoas vão se expandir com força para versões mobile, ou seja, os golpes via aparelhos celulares deverão aumentar. ‘Com o crescimento e maturidade dos serviços bancários móveis, é altamente provável que os grupos de cibercriminosos que tradicionalmente têm como alvo sistemas baseados em Microsoft Windows irão expandir seu portfólio para incluir golpes móveis”, aponta o levantamento da equipe de análise da Kaspersky para a América Latina.

Diante dessa perspectiva, a PCA alerta também que os investimentos em segurança cibernética devem priorizar estrutura e pessoal bem formado. “Primeiro de tudo, elas têm que se organizar administrativamente. A partir disso, por meio de políticas, de treinamento. A partir dessa conscientização, adotar dentro desses procedimentos a privacidade de dados como padrão”, enfatiza Lucas Nobre.